terça-feira, 3 de março de 2009

Desenvolvimento de competências de servidores na Administração Pública

Helena Kerr do Amaral é presidente da Escola Nacional de Administração Pública-ENAP, ex-secretária de Gestão Pública da Prefeitura Municipal de São Paulo, mestra em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas, nasceu em São Paulo em 17.10.1955. Publicou vários artigos na Revista Serviço Público, editou os seguintes livros: Governo em rede; Educação a Distância em Organizações Públicas; Gestão Social como obter eficiência e impacto nas políticas sociais, etc.
O artigo está estruturado em paragráfos curtos em formato de coluna que facilita a leitura.Traz informações bastante oportunas para o atual momento da Administração Pública Brasileira que vem passando por momentos de transformação e ajustes. A autora nos revela fatos importantes a cerca do longo e complexo processo da evolução de tentativas de capacitação através de competência do funcionalismo público.
A descrição textual esta focada nas iniciativas que o governo vem emprendendo para implementar ações no sentido de aprimorar e capacitar através de ações educativas e de reciclagem, baseadas no Decreto n.5707/2006, cujo a meta é a gestão por competência, objetivo também da Escola Nacional de Administração(ENAP).
O artigo faz uma abordagem interessante e analisa o desempenho que o Governo vem enfrentando no desafio para implementação de políticas de capacitação do funcionalismo público e a complexidade e paradoxos nas diversidades culturais existente em cada Orgão Institucional.Tem firmada parceria com a Escola Nacional de Administração Pública, peça fundamental nesta empreitada, onde sua ação é objetivada para que haja mudanças de hábito, de mentalidade, e comportamento, dentro dos segmentos da Administração Pública Brasileira.
O modelo de Gestão planejada pelo Governo Federal, conta com o apoio das secretarias de Recursos Humanos, Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e da ENAP, que formam um concelho para fiscalizar as açõe dos orgãos gestores e analisar ações e atividades aplicada no crescimento e capacitação das equipes das Instituições Públicas. Sem essa fiscalização todos os esforços não terão sucesso, pois é com este trabalho que será analisado todos os pontos fracos e fortes dentro dos Orgãos Públicos, com relação as ações de capacitação de equipes.
As diretrizes seguidas pela ENAP foram baseadas nas experiências do Governo do Canadá, porém aqui no Brasil sofreu adaptações para nossa realidade como o sistema de avaliação de desempenho e a remuneração sejam vinculadas a resultados, flexibilidade na gestão de recursos humanos, a ampliação da autonomia e na responsabilidades dos dirigentes, a distribuição de informações gerenciais sobre gestão de recursos humanos e o estudo para estabelecer estratégias para a profissionalização dos servidores seja devidamente implantadas sem burocracia e com objetividade real.
O texto aborda a questão do desafio da administração pública contemporânea, de desenvolver competências do servidor público, visando a excelência no serviço público.
No contexto de grandes transformações com que se depara a administração pública brasileira vem buscando cada vez mais investimentos na área de conhecimento estratégico e da tecnologia, inserindo cada vez mais os profissionais de modo que o retorno de toda essa estratégia seja a visão de que no futuro teremos um atendimento de qualidade nos serviços público. Para que isso possa ocorrer de fato será necessário uma mudança no cenário cultural da administração pública. Não é fácil mudar a visão do serviço público brasileiro, pois quase sempre é de má qualidade com deficiências crônicas e ao mesmo tempo onerados para a realidade do país. A estrutura da ineficiência do serviço público encontra-se sobre forte pressão: de um lado, está o governo pensando na modernização, do outro a pressão articulada por grupos que só tem a ganhar com a fragilidade da estrutura governamental.
Na administração pública vemos com nitidez os avanços nos métodos estruturais, mas em termos de quadro funcional esbarramos em características próprias como a falta de crescimento do funcionário público através dos cargos e salários.
Nos anos 30, no Brasil não havia uma administração pública propriamente dita, mas um amparato fortemente influenciado pelo coronelismo que defendia os interesses rurais da burguesia. Neste período já existia o Departamento de Administração do Serviço Público (DASP), que lutava pela regularização por meio de concursos para mudar esta situação. Muitas décadas se passaram, somente com a constituição de 1988 é que de fato o concurso público foi obrigatório para o ingresso no setor público. Porém esta estrutura deixou lacunas que dá até os dias atuais direitos de nomeação a cargos de confiança.
Uma das grandes dificuldades que enfrenta o gestor público para tentar modernizar e qualificar os serviços públicos é a grande imensidão do país e a desigualdade social. Estas questões cai sempre na responsabilidade do governo que de certa forma não implanta políticas públicas que melhorem as condições de acesso entre bens e serviços.
A ENAP acredita que estes conceitos aplicados de forma coerente formarão líderes responsáveis capacitados para administrar com qualidade qualquer adversidade que ocorrer sem distinção ou preconceito, levando em conta os princípios da legalidade e da impessoabilidade e, por fim da democracia.

O texto aborda a questão do desafio da administração pública contemporânea, de desenvolver competências do servidor público, visando a excelência no serviço público.No contexto de grandes transformações com que se depara a administração pública brasileira vem buscando cada vez mais investimentos na área de conhecimento estratégico e da tecnologia, inserindo cada vez mais os profissionais de modo que o retorno de toda essa estratégia seja a visão de que no futuro teremos um atendimento de qualidade nos serviços público. Para que isso possa ocorrer de fato será necessário uma mudança no cenário cultural da administração pública.Não é fácil mudar a visão do serviço público brasileiro, pois quase sempre é de má qualidade com deficiências crônicas e ao mesmo tempo onerados para a realidade do país. A estrutura da ineficiência do serviço público encontra-se sobre forte pressão: de um lado, está o governo pensando na modernização, do outro a pressão articulada por grupos que só tem a ganhar com a fragilidade da estrutura governamental.
Na administração pública vemos com nitidez os avanços nos métodos estruturais, mas em termos de quadro funcional esbarramos em características próprias como a falta de crescimento do funcionário público através dos cargos e salários.
Palavras-chave: servidor público, capacitação, competências.
AMARAL,Helena Kerr do. Desenvolvimento de competência de servidores na administração pública. Revista do Serviço Público.Brasilia,57(4):549-563,out./dez,2006.
Resenha produzida para o Curso de Gestão Pública promovido pela Argumento Pós-Graduação.Autora: Arlete Sodre Nunes.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

DOCUMENTÁRIO FAHRENHEIT ONZE DE SETEMBRO








REFLEXÕES:



O documentário ressalta claramente segundo o cineasta estadunidense Michael Moore a forte ligação de Bush com os Sauditas e a família de Bim Ladem.Situações, fatos, evidências ,são percebidos claramente desses interesses puramente economíco e não humanitário.


Uma situação explícita desta vínculo aconteceu ,no ataque das torres gemeas em 11 de setembro de 2001 quando estrategicamente Bush providenciou a fuga dos membros da família de Bin Laden.


O documentário não foca claramente esta relação,mas percebe-se quais são os interesses reais de tantas invasões em territórios saudita;a indústria petrolífera norte americana.


Após os atentados,feitos pela rede terrorista Al-Qaeda,o presidente Bush lançou uma ofensiva no Afeganistão,onde o grupo terrorista liderado por Bin Laden se escondia.O ataque americano desmantelou o regime afegão comandado pelo grupo fundamentalista Talibã ,aliado da Al-Qaeda.O ato também serviu como justificativa de Bush para a invasão do Iraque,2003,que levou a queda do regime de Saddan Hussein.


O Diretor deste documentário (Fahrenheit) não esta sozinho,sobre as evidências do envolvimento da rede terrorista de Bin Laden nos ataques de 11 de setembro,como sendo uma rede conspiratória.Versão leva a crer que tudo não passou de um plano orquestrado por figurões do governo americano.





Documentários recomendados:








Um dos documentários mais questionador e intrigante ,é o documentário Loose Change.Escrito e dirigido por Dylan Avery,um americano de 24 anos.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

OUTRAS REFLEXÇOES SOBRE MARKETING POLÍTICO






Marketing Político


Conceito de Marketing.(Mercadologia)

Segundo Sandroni(1996,p.316)

''Neologismo norte-americano que designa a moderna técnica de comercialização. Conjunto e técnicas matemáticas, estatísticas, econômica, sociológicas e psicológicas, usadas pelos produtores para estudar o mercado e conquistá-lo mediante o lançamento planejado dos produtos.''
Marketing Político.

O marketing político é a propaganda, uma técnica que pretende chegar ao coração do eleitor, e por isso é necessário ressaltar o lado bom de um candidato e modificar a parte negativa.

Todas as campanhas políticas candidatos tenta de todas as maneiras convencer o eleitores que são merecedores do seu voto. É uma sobrecarga de convencimento intensivo feito com os recursos oferecidos pela ferramenta chamada de Marketing Político.

Penso que seria mais correto se fosse aplicado com mais frequência pelos partidos políticos, para conscientizar a população sobre a importância dos valores e progamas que os partidos defendem, pena que isto não acontece.

O Marketing Politíco não é bom nem ruim, por si só não faz milagres é apenas o que envolve o crescimento de um produto especial, a "idéia”, da qual a imagem é o resultado. O que vemos depois das campanhas políticas é a constatação de uma realidade social de massa influênciada gigantescamente pela TV e outros meios avançados da tecnologia.

Um dos mecanismos usado pelo Marketing em geral é a imagem e o visual, não mexe nas propostas ou ídéias do candidato.

É na campanha eleitoral que vemos a utilização do Marketing torna-se marcante. Seja na eleição para Presidente da República, ou numa campanha modesta para Vereador. Possui uma estrutura padrão de acordo com situação de cada candidato ao cargo em questão.

Portanto a propaganda não é maléfica ou benéfica, ela tem a função de realçar as qualidades e propostas do candidato, além de legítimo, isso é fundamental para ajudar o eleitor a definir o seu voto.O mais importante disso tudo é saber fazer escolha certa, pois esperar as próximas eleições é um retrocesso no cresicimento da Nação.

O vídeo abaixo exemplifica a essência do makerting político.










Moura, Paulo Gabriel Martins de. Bolsa família: projeto social ou marketing político?. Rev. katálysis, Jun 2007, vol.10, no.1, p.115-122.

Finamore, Claudia Maria and Carvalho, João Eduardo Coin de Mulheres candidatas: relações entre gênero, mídia e discurso. Rev. Estud. Fem., Set 2006, vol.14, no.2, p.347-362.

Lima, Graziele C. Dainese de. As (difusas) fronteiras entre a política e o mercado: um estudo antropológico sobre marketing político, seus agentes, práticas e representações. Horiz. antropol., Jun 2005, vol.11, no.23, p.318-320.

Veiga, Luciana and Gondim, Sônia Maria Guedes A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político. Opin. Publica, 2001, vol.7, no.1, p.1-15.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O que é Marketing Político/ FIGUEREDO (autor)

O livro é escrito com maestria, de maneira simples pude entender como são feitas as campanhas politícas, como candidatos meros desconhecido do eleitorado vencem batalhas ferozes e são consagrado herois populares.

De inicio pareceu-me que marketing político falsificava o perfil do candidato ou o criava em laboratorio. Como exemplo temos Collor, que chegou ao poder como caçador de marajas, parecia um Rambo (heroi da ficção), ele fazia cooper como se fosse um atleta, andava de jet-ski, pilotava aviões, ainda beijava as crianças, era perfeito,um super-heroi que veio defender os fracos e os oprimidos, e o mais importante salvar o Brasil. Mas não foi bem assim.

O marketing político é a técnica para vender um produto, o candidato. Este usa de artíficios com pretensão de chegar no coração do eleitor, ressalta o lado positivo do candidato e maqueia o seu lado negativo. Mas ele, por si só não fabrica um politico nem é capaz de elegê-lo.

As condições básicas para eleger um candidato é que seja um candidato em potencial. O que o marketing faz é lapidá-lo e dar foco os seus melhores ângulos.

Percebi que o marketing usa de vários truques nas suas campanhas como:descobrir que o eleitor quer ouvir, achar o público certo, vender idéias atraentes, toperdiar o inimigo, desarmar armadilhas, e as pesquisa qualitativas. Estas pesquisas são feitas com grupos de oito a dez eleitores representando todas as classes e idades, são ouvidos em salas fechadas durante horas.
A conversa é monitorada por um mediador, um taquígrafo que anota cuidadosamente os diálogos, um especialista, geralmente um sociólogo ou cientista político,assistem a tudo escondido e ao final faz um relatório que vai para mesa do marqueteiro. O objetivo não é saber quem vai votar em quem, mas as razões do voto.

Portanto as campanhas políticas são apresentadas em formato de espetáculo, com candidatos carismaticos, envolventes com atitudes de um bom politíco. Mas não esqueçam que ele é o produto á venda, precisa ser aceito pelo eleitorado, esta é a sua meta. Cabe a nós escolher o produto certo, ou melhor o candidato, não por sua embalagem atrativa, mas pelo conteúdo que oferece.

FINAMORE, Claudia Maria and Carvalho, João Eduardo Coin de Mulheres candidatas: relações entre gênero, mídia e discurso. Rev. Estud. Fem., v.14, n.2, set. 2006, p.347-362. Disponível em: http://www.scielo.br/
LIMA, Graziele C. Dainese de. As (difusas) fronteiras entre a política e o mercado: um estudo antropológico sobre marketing político, seus agentes, práticas e representações. Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 11, n. 23, jun. 2005 . Disponível em: http://www.scielo.br
MOURA, Paulo Gabriel Martins de. Bolsa família: projeto social ou marketing político?. Rev. katálysis, Florianópolis, v. 10, n. 1, jun. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/
RIBEIRO, Pedro José Floriano. Campanhas eleitorais em sociedades midiáticas: articulando e revisando conceitos. Rev. Sociol. Polit., Curitiba, n. 22, jun. 2004 . Disponível em: http://www.scielo.br/
SCOTTO, Gabriela. Encontros e desencontros entre a política e o mercado: uma antropologia das "trocas" no espaço do marketing político. Horiz. antropol., v.9, n.19, jul 2003, p.49-78. Disponível em:http//www.scielo.br
SORJ, Bernardo. Internet, espaço público e marketing político: entre a promoção da comunicação e o solipsismo moralista. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo, n. 76, nov. 2006 . Disponível em: http://www.scielo.br/
VEIGA, Luciana; GONDIM, Sônia Maria Guedes. A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político. Opin. Pública, Campinas, v. 7, n. 1, 2001 . Disponível em: http://www.scielo.br/


Referências de artigos sobre Marketing Político

FINAMORE, Claudia Maria and Carvalho, João Eduardo Coin de Mulheres candidatas: relações entre gênero, mídia e discurso. Rev. Estud. Fem., v.14, n.2, set. 2006, p.347-362. Disponível em: http://www.scielo.br/


LIMA, Graziele C. Dainese de. As (difusas) fronteiras entre a política e o mercado: um estudo antropológico sobre marketing político, seus agentes, práticas e representações. Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 11, n. 23, jun. 2005 . Disponível em: http://www.scielo.br


MOURA, Paulo Gabriel Martins de. Bolsa família: projeto social ou marketing político?. Rev. katálysis, Florianópolis, v. 10, n. 1, jun. 2007 . Disponível em: http://www.scielo.br/


RIBEIRO, Pedro José Floriano. Campanhas eleitorais em sociedades midiáticas: articulando e revisando conceitos. Rev. Sociol. Polit., Curitiba, n. 22, jun. 2004 . Disponível em: http://www.scielo.br/

SCOTTO, Gabriela. Encontros e desencontros entre a política e o mercado: uma antropologia das "trocas" no espaço do marketing político. Horiz. antropol., v.9, n.19, jul 2003, p.49-78. Disponível em:http//www.scielo.br


SORJ, Bernardo. Internet, espaço público e marketing político: entre a promoção da comunicação e o solipsismo moralista. Novos estud. - CEBRAP, São Paulo, n. 76, nov. 2006 . Disponível em: http://www.scielo.br/


VEIGA, Luciana; GONDIM, Sônia Maria Guedes. A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político. Opin. Pública, Campinas, v. 7, n. 1, 2001 . Disponível em: http://www.scielo.br/